Tributario

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Esta sección de Derecho Tributario ha sido coordinada por Jesús López-Tello y Víctor Manuel Martín Samaniego, y en su elaboración ha participado Mafalda Alves, del Área de Fiscal y Laboral de Uría Menéndez (Madrid y Lisboa).

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Legislación
España
Normativa estatal

Real Decreto-ley 9/2011, de 19 de agosto, de medidas para la mejora de la calidad y cohesión del sistema nacional de salud, de contribución a la consolidación fiscal, y de elevación del importe máximo de los avales del Estado para 2011 (BOE 200/2011, publicado el de 20 de agosto)

Convalidado por el Congreso el 23 de agosto, este Real Decreto-ley, entre otras medidas, reduce el tipo del IVA aplicable a la adquisición de vivienda nueva al 4% y, en determinadas condiciones, establece ciertas limitaciones temporales al aprovechamiento de bases imponibles negativas en el Impuesto sobre Sociedades, así como a la deducción del fondo de comercio financiero, incrementando asimismo el porcentaje para el cálculo de los pagos fraccionados del Impuesto sobre Sociedades.

Véase el artículo de Borja López Pol y otros comentarios adicionales (sección de «Crónica de Legislación y Jurisprudencia» de Salud y Alimentación) a esta norma que se incluyen en este mismo número de la Revista.

- Real Decreto-ley 13/2011, de 16 de septiembre, por el que se restablece el Impuesto sobre el Patrimonio, con carácter temporal (BOE 224/2011, publicado el 17 de septiembre)

- Real Decreto 1145/2011, de 29 de julio, por el que se modifica el Reglamento general de las actuaciones y los procedimientos de gestión e inspección tributaria y de desarrollo de las normas comunes de los procedimientos de aplicación de los tributos, aprobado por Real Decreto 1065/2007, de 27 de julio (BOE 182/2011, publicado el 30 de julio)

Véase el artículo de Víctor Manuel Martín Samaniego a esta norma que se incluye en este mismo número de la Revista.

Convenios internacionales

- Convenio entre el Reino de España y la República Oriental del Uruguay para evitar la doble imposición y prevenir la evasión fiscal en materia de Impuestos sobre la Renta y sobre el Patrimonio y su Protocolo, hecho en Madrid el 9 de octubre de 2009 (BOE 087/2011, publicado el 12 de abril)

- Convenio entre el Reino de España y la República Islámica de Pakistán para evitar la doble imposición y prevenir la evasión fiscal en materia de Impuestos sobre la Renta, hecho en Madrid el 2 de junio de 2010 (BOE 116/2011, publicado el 16 de mayo)

- Convenio entre el Reino de España y la República de Georgia para evitar la doble imposición y prevenir la evasión fiscal en materia de Impuestos sobre la Renta y sobre el Patrimonio, hecho en Madrid el 7 de junio de 2010 (BOE 130/2011, publicado el 1 de junio)

- Convenio entre el Gobierno del Reino de España y el Gobierno de la República de Kazajstán para evitar la doble imposición y prevenir la evasión fiscal en materia de Impuestos sobre la Renta y sobre el Patrimonio, hecho en Astana el 2 de julio de 2009 (BOE 132/2011, publicado el 3 de junio)

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- Convenio entre el Reino de España y la República de Panamá para evitar la doble imposición en materia de Impuestos sobre la Renta y sobre el Patrimonio y prevenir la evasión fiscal, hecho en Madrid el 7 de octubre de 2010 (BOE 158/2011, publicado el 4 de julio)

- Convenio entre el Reino de España y Barbados para evitar la doble imposición y prevenir la evasión fiscal en materia de Impuestos sobre la Renta, hecho en Bridgetown el 1 de diciembre de 2010 (BOE 221/2011, publicado el 14 de septiembre)

Portugal
Efeitos nos capitais próprios do Sistema de Normalização Contabilística em sede de tributação

Circular n.º 7/2011, de Maio de 2011, da Direcção Geral dos Impostos

A Circular n.º 7/2011 interpreta o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 159/2009, de 13 de Julho, que determina que os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adopção pela primeira vez das normas internacionais de contabilidade, que sejam relevantes fiscalmente, concorrem em partes iguais, para a formação do lucro tributável do primeiro período de tributação em que tais normas se apliquem e dos quatro períodos de tributação seguintes.

Neste domínio, a DGCI entende que será dedutível o gasto associado ao ajustamento de transição decorrente do desreconhecimento de alguns activos intangíveis anteriormente classificados como imobilizado incorpóreo que deixem de reunir as características para serem considerados como activos. Para tal, será necessário que o gasto associado aos activos seja aceite fiscalmente, dando como exemplos de tais gastos as despesas de instalação e as despesas de investigação.

A DGCI refere-se ainda a despesas e encargos com projecção económica plurianual.

De acordo com a presente Circular, caso o sujeito passivo tenha classificado, no âmbito do POC, como activo, despesas ou encargos com projecção económica plurianual abrangidos pelo disposto no n.º 4 do artigo 17.º do Decreto-Regulamentar n.º 2/90, de 12 de Janeiro, (despesas com a emissão de obrigações, encargos financeiros com a aquisição ou produção de imobilizado, correspondentes ao período anterior ao da sua entrada em funcionamento, diferenças de câmbio desfavoráveis relacionadas com o imobilizado e correspondentes ao período anterior à sua entrada em funcionamento e encargos com campanhas publicitárias), é aplicável, no seu desreconhecimento, o regime transitório previsto no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 159/2009, ou seja, os efeitos nos capitais próprios resultantes de tal desreconhecimento concorrem, em partes iguais, para a formação do lucro tributável do primeiro período de tributação em que se apliquem as novas normas internacionais de contabilidade e dos quatro períodos de tributação seguintes.

Caso, pelo contrário, tais despesas e encargos com projecção económica plurianual tenham sido reconhecidos pelo sujeito passivo, na íntegra, como gastos, sem terem ainda sido aceites para efeitos fiscais, os mesmos concorrerão para a formação do lucro tributável de acordo com o regime que vinha sendo adoptado nos termos do referido artigo 17.º, n.º 4 do Decreto Regulamentar n.º 2/90, ao abrigo do qual deverão ser repartidos, em partes iguais, durante um período mínimo de três anos.

Efeitos ficais da classificação como activo não corrente detido para venda

Circular n.º 8/2011, de Maio de 2011, da Direcção Geral dos Impostos

A Circular n.º 8/2011 refere-se às diferenças de tratamento entre um activo já detido que seja reclassificado como activo não corrente detido para venda e um activo ab initio reconhecido como tal.

No primeiro caso, entende-se que, para efeitos fiscais, após a sua reclassificação, o activo deixa de ser depreciado, não se aplicando a regra da quota mínima. Aquando da sua transmissão onerosa, aplicam-se-lhes os mesmos regimes fiscais das mais e menos-valias, incluindo o regime do reinvestimento, que lhes seriam aplicáveis antes da sua reclassificação. As perdas por imparidade não serão aceites fiscalmente, podendo contudo ser recuperadas aquando da transmissão do activo, por via do regime das mais-valias e menos-valias. No entanto, caso ocorra

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uma desvalorização excepcional, que...

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