Tributario

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    Esta sección de Derecho Tributario ha sido coordinada por Jesús López-Tello y Víctor Manuel Martín Samaniego, y en su elaboración ha participado António Castro, Mafalda Alves, Tânia Carvalhais Pereira, Susana Estevão Gonçalves y Paula Adrega Flor, del Área de Fiscal y Laboral de Uría Menéndez (Madrid y Lisboa).

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1 · Legislación

[España]

Normativa

Ley 11/2009, de 26 de octubre, por la que se regulan las Sociedades Anónimas Cotizadas de Inversión en el Mercado Inmobiliario (BOE de 27 de octubre de 2009)

Véase un comentario de esta norma que se incluye en esta misma sección de «Crónica de Legislación y Jurisprudencia» (Inmobiliario y Urbanismo) de este mismo número de la Revista.

Ley 26/2009, de 23 de diciembre, de Presupuestos Generales del Estado para el año 2010 (BOE de 24 de diciembre de 2009)

Véase en sus aspectos laborales, el comentario de esta norma que se incluye en esta misma sección de «Crónica de Legislación y Jurisprudencia» (Laboral y de Seguridad Social) de este mismo número de la Revista.

Real Decreto 2004/2009, de 23 de diciembre, por el que se modifica el Reglamento del Impuesto sobre la Renta de las Personas Físicas, aprobado por el Real Decreto 439/2007, de 30 de marzo, en materia de pagos a cuenta, el Reglamento General de las actuaciones y los procedimientos de gestión e inspección tributaria y de desarrollo de las normas comunes de los procedimientos de aplicación de los tributos, aprobado por el Real Decreto 1065/2007, de 27 de julio, y el Reglamento del Impuesto sobre el Valor Añadido, aprobado por el Real Decreto 1624/1992, de 29 de diciembre, en materia de obligaciones formales (BOE de 29 de diciembre de 2009)

Convenios para evitar la Doble Imposición

— Convenio entre el Reino de España y la República de Trinidad y Tobago para evitar la doble imposición y prevenir la evasión fiscal en materia de impuestos sobre la renta y Protocolo, hecho en Puerto España el 17 de febrero de 2009 (BOE de 8 de diciembre de 2009)

— Acuerdo sobre intercambio de información en materia tributaria entre el Reino de España y el Reino de los Países Bajos en nombre de Aruba, hecho en Madrid el 24 de noviembre de 2008 (BOE de 23 de noviembre de 2009)

— Acuerdo sobre intercambio de información en materia tributaria entre el Reino de España y el Reino de los Países Bajos en nombre de las Antillas Holandesas, hecho en Madrid el 10 de junio de 2008 (BOE de 24 de noviembre de 2009)

[Portugal]

Valor De Aquisição e Realização a Considerar Para Efeitos De Reinvestimento

Proc. n.º 5310/2008, com Despacho Concordante de 27.04.2009

Para efeitos do disposto no artigo 10.º, n.º 5 do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares («CIRS»), considera-se, relativamente ao conceito de valor a reinvestir para efeitos de exclusão tributária, ou (i) o valor de realização (que corresponde, nos termos do artigo 44.º, n.º 1, al. f) e n.º 2 do CIRS, ao valor da contraprestação ou ao valor considerado para efeitos de liquidação de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas («IMT»), consoante o que seja maior), ou (ii) o valor patrimonial definitivo que serviu para efeitos de liquidação de IMT, se superior.

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Quanto ao valor considerado como reinvestido, existindo recurso ao crédito para aquisição do novo imóvel, o mesmo corresponde à diferença entre o valor patrimonial definitivo (quando superior ao valor efectivo de aquisição) e o valor do empréstimo bancário contraído para o efeito.

Procedimentos De Certificação De Residência Fiscal

Despacho n.º 22600/2009, de 14 de Outubro

Tendo em conta que as autoridades fiscais de alguns Estados estão impossibilitadas de autenticar, para efeitos de certificação de residência fiscal, o quadro dos formulários modelos 21-RFI a 24-RFI, destinados a permitir a aplicação dos benefícios previstos nas convenções para evitar a dupla tributação internacional celebradas com Portugal, o Ministro das Finanças proferiu despacho aceitando que a referida certificação seja efectuada através de modelo próprio emitido pelo Estado de residência do beneficiário do rendimento.

Essa possibilidade só será admitida se, cumulativamente, se verificar que (i) a autoridade do Estado de residência do beneficiário do rendimento comunicou, em contacto directo oficial com a autoridade fiscal portuguesa (e apenas nesse caso), a impossibilidade de proceder a essa certificação no quadro respectivo dos modelos em vigor; (ii) foi emitido, pela autoridade fiscal do Estado de residência do beneficiário não residente, um modelo de certificado de residência fiscal que comporte, no mínimo, todos os elementos que constam dos referidos quadros de certificação nos formulários em vigor, ou seja, identificação do não residente (1), menção de que este é/foi residente para efeitos fiscais nos termos do artigo 4.º da Convenção aplicável (2), no ano ou anos em causa (3), estando aí sujeito a imposto sobre o rendimento (4), com identificação da entidade que certifica (5), data (6), assinatura (7) e selo oficial (8); (iii) a entidade beneficiária/requerente não residente juntou ao modelo de certificado emitido nas condições atrás referidas, o formulário de modelo oficial (21-RFI a 24-RFI) devida e completamente preenchido e assinado, exceptuando o quadro reservado à certificação da autoridade fiscal do Estado de residência.

Contrato de Factoring/Penhora

Ofício Circulado n.º 60072/2009, de 6 de Novembro

O ofício circulado em análise pretende uniformizar os procedimentos relativos à efectivação da penhora de créditos tendo em atenção a natureza jurídica do contrato de factoring.

Refere o mencionado ofício que até à facturação dos créditos pelo factor (cessionário) os créditos do cedente são penhoráveis, pois é nesse momento que a cessão se concretiza.

Assim, são passíveis de penhora junto de devedor os créditos que até à data da notificação da penhora não tenham sido facturados pelo factor, independentemente de o factor efectuar ao cedente adiantamentos prévios ao vencimento do crédito.

No caso de o factor já ter procedido à facturação dos créditos junto do devedor mas não ter ainda procedido ao pagamento junto do cedente, os créditos já não poderão ser objecto de penhora junto do devedor. Contudo, neste caso, existe um novo crédito (do cedente sobre o factor) passível de penhora - devendo a penhora ser notificada ao factor.

Apoio Psico-Pedagógico como Despesas de Saúde

Ofício Circulado n.º 24/2009, de 18 de Novembro

De acordo com referido ofício circulado, são qualificadas como despesas de saúde para efeitos do artigo 82.º do CIRS, as despesas relacionadas com apoio psico-pedagógico, desde que a necessidade desse apoio seja justificada por relatório médico.

IVA - Prestações de Serviços Entre Uma Sociedade e Um Estabelecimento Estável

Ofício Circulado n.º 30114/2009, de 25 de Novembro

O presente ofício circulado tem como finalidade enquadrar em sede de Imposto sobre o Valor Acrescentado («IVA») as prestações de serviços efectuadas entre a sede e o estabelecimento estável de uma sociedade, localizados em diferentes Estados-Membros.

De acordo com este ofício circulado, as prestações de serviços realizadas entre a sede e o estabelecimento estável não são sujeitas a IVA, na medida em que estabelecimento estável não possa ser considerado com uma entidade distinta da sociedade em que se integra.

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2 · Jurisprudencia

Impuesto sobre la Renta de las Personas Físicas. Rendimientos del trabajo. Indemnización por resolución de contrato de alta dirección. Retención. Pactos entre particulares contrarios a la normativa tributaria vigente

Sentencia del Tribunal Supremo, Sala de lo Social, de 24 de febrero de 2009

Se analiza una cláusula contractual de un contrato de alta dirección en la que se prevé una indemnización en cuantía neta en el caso de extinción causal del contrato por voluntad del alto directivo. Literalmente, se prevé el abono de una cantidad que, «efectuadas las oportunas deducciones fiscales, resulte equivalente al importe neto de cuarenta y cinco días de salario por año de servicio con el límite máximo de cuarenta y dos mensualidades».

El Alto Tribunal considera que el pacto descrito es nulo de pleno Derecho, ya que no puede otorgarse validez a un acuerdo privado que delegue en el empresario la obligación de satisfacer la deuda tributaria (y no sólo de retenerla e ingresarla). Lo contrario daría pie a que se debiera considerar como rendimiento íntegro del trabajo no solo el importe de la indemnización neta, sino también la cantidad retenida e ingresada en el fisco por el empleador, con la paradójica y absurda consecuencia de que el alto directivo debería tributar igualmente sobre este último importe.

Impuesto sobre Sucesiones y Donaciones. Hecho imponible. Donación. Renuncia al derecho de suscripción preferente de acciones en una ampliación de capital

Sentencia del Tribunal Supremo, Sala de lo Contencioso-Administrativo, de 22 de junio de 2009. Recurso de casación núm. 1647/2003

Se plantea el Tribunal si constituye una donación a los efectos del Impuesto sobre Sucesiones y Donaciones (ISD) la suscripción de nuevas acciones derivadas de una ampliación de capital por uno de los dos únicos socios de una compañía, ambos hermanos, previa renuncia de sus derechos de suscripción preferente por el otro.

El Tribunal considera que se ha producido una liberalidad por el socio renunciante a favor del socio recurrente, conocida y aceptada, al transmitir el primero al segundo a título gratuito los derechos de suscripción preferente que le correspondían como accionista mayoritario en la sociedad, con el correspondiente incremento de...

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